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Saia do vermelho

Inadimplência: a saga dos milhões de brasileiros negativados

Brasil encerrou o ano de 2018 com 62,6 milhões de inadimplentes, número maior que o total da população da Itália. Confira o panorama da dívida no país e saiba como se planejar para não ficar mal endividado

por Portal Exponencial

Atualizado em 18 de agosto, 2023

Inadimplência: a saga dos milhões de brasileiros negativados

O ano de 2018 foi de grandes turbulências no Brasil. Eventos como a Copa do Mundo da Fifa, a greve dos caminhoneiros e as eleições presidenciais e de governadores impactaram o já desgastado cenário social, político e econômico do país. Diante de tantas repercussões, o Brasil se viu diante de uma tímida recuperação econômica.

O desemprego, por exemplo, encerrou o ano em queda, mas ainda afeta a vida de 12 milhões de pessoas, provocando o aumento da informalidade e o alto índice de inadimplência. “Na maior parte dos casos, a inadimplência é causada pelo desemprego ou insuficiência de renda/perda do poder de compra”, explica Flávio Borges, superintendente de finanças do SPC Brasil. “Por isso, quando a economia melhorar, isso será refletido na inadimplência.

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Enquanto o governo inicia um pacote de medidas para engatar a real recuperação econômica, como a reforma da previdência, simplificação tributária e aumento do comércio internacional, as projeções para 2019 caminham para uma melhora de cenário. Indicadores do mercado apontam que a expectativa para o ano é a de que a economia continue gerando empregos formais – e que o volume aumente. Se mantiver esse ritmo, a Tendências Consultoria projeta um crescimento de 2% no Produto Interno Bruto (PIB) em 2019.

Em relação ao quadro inflacionário, projeta-se que o IPCA fique um pouco abaixo da meta, em 4,1%. “Também prevemos um ajuste gradual de juros a partir de setembro de 2019, deixando a Selic em algo como 7,75%”, afirma Alessandra Ribeiro, diretora de macroeconomia e política da Tendências Consultoria.

Recentemente, canais de finanças pessoais vêm invadindo as redes sociais, como contas de YouTube e Instagram, a fim de disseminar o assunto de forma leve e explicativa. Como é o caso do canal da própria especialista em investimentos. Ao desenvolver o Explica Ana, em meados de julho de 2018, Ana Barata passou a falar sobre o universo do mercado financeiro. Em seis meses, a influenciadora já alcança mais de 40 000 pessoas, além de dar palestras sobre o tema. “Canais voltados para finanças podem contribuir muito com a disseminação do assunto de uma forma mais leve e explicativa”, comenta. “De uma maneira geral, as pessoas se interessam por finanças e assuntos vinculados à riqueza. Na maioria dos casos, existe mais uma barreira por achar que é difícil que pela falta de interesse.”

Ter dificuldades de lidar com o orçamento doméstico ainda é a realidade de grande parte dos brasileiros. Um levantamento da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostra, por exemplo, que quase 80% dos consumidores vivem no limite do orçamento - e sem uma reserva financeira para emergências. “O grande problema é que muitos brasileiros sobrevivem bem no curto prazo, mas não pensam no longo prazo”, diz Ricardo Rocha, professor de finanças do Insper. “E o não planejamento faz com que a pessoa não controle as despesas do mês, invista, estabeleça uma meta numérica”, explica.

O reflexo dessa falta de planejamento e educação financeira escancara a realidade do país: os milhares de inadimplentes. Mais que isso: muitos deles não sabem que estão devendo no mercado e, consequentemente, negativados - ou seja: com acesso limitado ao mercado de crédito.

Planejamento financeiro: por que é um tabu?

Tabu para muitas pessoas, o planejamento financeiro é fundamental para alavancar desde a qualidade de vida do indivíduo, até a economia como um todo. Isso porque, quanto mais instruída e organizada a pessoa for com relação à sua renda, maior será seu poder de consumo, acesso ao crédito e gerenciamento do dinheiro. O resultado dessa equação é uma maior interação com a economia como um todo, assim como o mercado de crédito.

Para a especialista em investimentos e fundadora do canal @explicaana, Ana Laura Barata, a falta de consciência e educação financeira podem estar atrelados a dois aspectos: o baixo ​ensino de finanças nas escolas​, seja educação básica ensino básico, fundamental e médio, assim como a barreira criada por parte da população, por achar que o assunto é difícil. “As pessoas dão pouca importância - para esse assunto - mas ele é muito importante. É muito banalizado”, afirma.

Recentemente, canais de finanças pessoais vêm invadindo as redes sociais, como contas de YouTube e Instagram, a fim de disseminar o assunto de forma leve e explicativa. Como é o caso do canal da própria especialista em investimentos. Ao desenvolver o ExplicaAna, em meados de julho de 2018, Ana Barata passou a falar sobre o universo do mercado financeiro. Em seis meses, a influenciadora já alcança mais de 40 000 pessoas, além de dar palestras sobre o tema. “Canais voltados para finanças podem contribuir muito com a disseminação do assunto de uma forma mais leve e explicativa”, comenta. “De uma maneira geral, as pessoas se interessam por finanças e assuntos vinculados à riqueza. Na maioria dos casos, existe mais uma barreira por achar que é difícil que a falta de interesse.”

Leia tambémDescubra como conseguir empréstimo negativado

Brasil: uma Itália de inadimplentes

A somatória da falta de educação financeira por parte da população e a lenta recuperação econômica resultou em um dado alarmante: o Brasil possui uma Itália inteira só de inadimplentes. Isso porque, em 2018, o país encerrou o ano com 62,6 milhões de pessoas com contas em atraso - o equivalente a 40,61% da população adulta, segundo o SPC Brasil e a CNDL. O montante é maior que a população do país europeu, que conta com quase 61 milhões de habitantes.

O ponto mais alto da inadimplência no Brasil ao longo do último ano foi em junho, quando o SPC somou 63,6 milhões de pessoas. O número de negativados no Brasil é tão grande que, se a população inadimplente ocupasse um país na América Latina, por exemplo, o local seria o terceiro mais populoso da região. O “país dos negativados” teria 62,6 milhões de habitantes, atrás apenas do Brasil e do México, que possuem 208,5 milhões e 125 milhões de habitantes.

“De certa forma, muitas pessoas acabam se acomodando com o fato de estarem com o nome sujo”, diz Flávio Borges, superintendente de finanças do SPC Brasil. “Então, entre limpar o nome e viver a simbologias e consumo, como a do Natal, que está associada ao presente, ela prefere manter o costume, continua consumindo em vez de limpar o nome e quitar dívidas”, explica.

Veja um panorama do endividamento nos estados brasileiros:

* A porcentagem se refere ao total da população adulta endividada. Por exemplo: de 100% da população adulta na região sudeste, 40% está endividada.

Inadimplência em alta

Em 2018, a parcela de consumidores com contas em atraso teve alta de 4,41% no ano, quando comparado com 2017. O valor representou o maior crescimento desde 2012, quando o montante de inadimplentes chegou a 6,8%.

Mesmo que a economia tenha dados sinais de melhora no ano passado, as famílias não conseguiram organizar e reestruturar a capacidade de pagamento.

Com que eu gasto?

Uma das principais dificuldades de grande parte da população em 2018 foi equalizar os gastos e estruturar uma capacidade de pagamento. A falta de educação financeira e de planejamento faz com que a conta não bata: ou tudo o que entra, sai, ou o saldo do consumidor fica negativo, impedindo-o de arcar com os débitos assumidos ao longo do mês.

Identificar os gastos e saber para onde o dinheiro está indo é o primeiro passo para ter consciência financeira. Para traçar os principais gastos do brasileiro em 2018, a plataforma de serviços financeiros GuiaBolso desenvolveu um estudo com cerca de 315 000 de usuários, entre janeiro e outubro.

Intitulado de “O ano financeiro dos brasileiros”, o levantamento mostrou um taxômetro de quanto as pessoas perdem com a taxa de juros anualmente. Entre os principais gastos dos usuários do aplicativo de controle financeiros estão moradia, em primeiro lugar, com ocupando 20% dos gastos; família/filhos e compras aparecem na segunda posição, com 11% cada, seguido de educação, viagem, transporte e contas residenciais.

Dívidas em bancos estão entre os principais motivos do endividamento entre a população. As altas taxas de juro explicam a situação. Em dezembro de 2018, o rotativo do cartão de crédito ficou em 334,6% ao ano, segundo o Banco Central. Já o parcelamento do cartão de crédito registrou 169,2%; o cheque especial 323%; o crédito pessoal não-consignado, 113,3% e o consignado pessoal, 26%.

Em dezembro do ano passado, porém, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) lançou um livro com 21 propostas para reduzir os juros no Brasil. Para especialistas, maior concorrência no setor financeiro e leis mais flexíveis para fintechs ajudariam nesse processo.

A inadimplência e a depressão

Se muitos especialistas afirmam que o mal do século 21 são fatores como a depressão e ansiedade, o Brasil serve como exemplo para comprovar a tese. A constatação pode ser observada por meio de um relatório global da Organização Mundial da Saúde (OMS), que avaliou o número de pessoas diagnosticadas com depressão e com crise de ansiedade em um período de dez anos, entre 2007 e 2017.

No estudo, foi identificado que o número de indivíduos depressivos no mundo corresponde a 322 milhões, enquanto a de ansiosos é de 24,6 milhões. O alto índice do Brasil é um dos que mais chamam atenção no relatório. Dos 48,16 milhões de indivíduos com a enfermidade pelos países dos continentes americanos, quase 3 milhões estão no Brasil - correspondendo a maior taxa do continente latino-americano. O que muitos não sabem, porém, é que uma das causas desse sentimentos de angústia, ansiedade e, até mesmo, depressão é consequência do nome sujo.

Quando a pessoa fica negativada no mercado, o seu poder de compra/consumo passa a diminuir gradativamente (ou, em alguns casos, bruscamente), principalmente pela dificuldade em acessar o crédito, obter um empréstimo para pagar dívidas e alugar/comprar imóvel. Além disso, não arcar com as contas em dias também impacta nas emoções, fazendo com que essas pessoas se sintam mal, gerando angústia, insegurança, ansiedade e depressão.

Esse aperto de cinto faz com que o endividado passe a abrir mão de pequenos hábitos e produtos que lhes dão prazer. Além disso, contas básicas e itens de sobrevivência também são impactados. O pente fino nas contas pode eliminar supérfluos como iogurte, leite condensado, bebidas, até carne e outros itens considerados de primeira necessidade, como roupas e calçados.

Em meio a um ambiente em que hábitos de consumo prevalecem e são cada vez mais cultuados, bem como a alta exposição dos indivíduos nas redes sociais, ter uma mudança drástica na rotina passa a ser um “fator estressante” na vida dessas pessoas. Segundo o professor de psicologia da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Eduardo Fraga, as reações diante de fatores de estresse variam de acordo com o perfil e história de vida de cada indivíduo. “Dependendo dos casos, o fator estressante pode desencadear transtornos como depressão, maior ingestão de bebidas alcoólicas e substâncias ilícitas, até crises de ansiedade e algum agravamento no quadro clínico”, explica o especialista.

Planejamento financeiro: o caminho para o nome limpo

Depressão, dificuldade de acesso ao crédito, nome negativado e score baixo. A inadimplência impacta a vida do indivíduo em inúmeras frentes e, mesmo assim, o brasileiro não tem consciência da importância da educação financeira . Mais que isso: é uma espécie de ciclo vicioso. Quanto menos informação sobre o tema, menos preocupados com a organização das finanças pessoais. Isso implica desde planejamentos rasos e de curto prazo, até mesmo na inadimplência.

Um exemplo disso é o formato das dívidas angariadas pelos consumidores. Segundo o diretor de dados e pesquisas econômicas do GuiaBolso, Marcio Reis, um terço dos endividamentos dos usuários do aplicativo são inferiores a 500 reais. Para o especialista, o dado é uma demonstração clara da falta de organização das despesas e das finanças. “Esse mau-endividamento é um exemplo da falta de educação financeira no país. Por uma dívida de 500 reais, a pessoa passa a ter o nome negativado no mercado e restrição ao crédito”, explica. “Depois, isso pode virar uma bola de neve que afetará a vida no longo prazo.”

A ausência de disciplina e dificuldade em encontrar um mecanismo simples de controle e de fazer os cálculos estão entre os principais fatores pelo não planejamento das finanças. Tanto é que 45% da população adulta no Brasil não faz um controle efetivo do próprio orçamento - percentual que sobe para 48% entre as pessoas das classes C, D e E.

Como sair das dívidas? 5 dicas para organizar sua vida financeira

Em parceria com Marcio Reis, do GuiaBolso, o Exponencial levantou algumas dicas práticas - e diárias - para te ajudar a sair da inadimplência. Confira, a seguir:

1. Faça o controle de gastos em uma planilha de finanças pessoais

Controlar os gastos e cultivar uma previsibilidade do que vai acontecer nos próximos meses é um passo importante para não ficar mal-endividado. A rotina da sua vida financeira pode ser anotada tanto em aplicativos, como o do próprio GuiaBolso, tanto quanto em planilhas feitas em excel ou Google Sheets. Para facilitar nesse processo, o time de análise de crédito da Creditas desenvolveu um modelo de planejamento financeiro. Inscreva-se para receber a planilha de controle de gastos.

2. Mapeie os gastos

Mais que registrar o gasto, a planilha contribui para que você consiga entender com o que está gastando - e onde pode enxugar/reduzir para economizar. Com isso feito, é possível mapear a sua vida financeira, pensar bem antes de realizar algum gasto supérfluo e ter um panorama geral do orçamento.

3. Xô juros altos: dívidas que cabem no bolso

Essa é uma das principais medidas para não ficar mal-endividado. O primeiro passo para reorganizar as finanças é substituir dívidas caras (com altas taxas de juros ou até mesmo juros abusivos) por dívidas mais baratas (com taxas de juros menores e prazo maior para pagar). A indicação é feita, pois, dessa forma, é possível reequilibrar as contas e garantir fluxo de caixa, sem deixar que a dívida vire uma bola de neve em decorrência às altas taxas de juros.

Um exemplo prático é o de uma pessoa que se atrapalha com as finanças e usa o cheque especial. Para não entrar no juros da modalidade, que em dezembro encerrou o ano em 323%, o diretor do GuiaBolso recomenda trocar a dívida cara por opções de crédito com juros mais baratos. “Se a pessoa estiver enrolada no cheque especial, o primeiro passo é renegociar a dívida. É possível ir a uma fintech de empréstimo, como a Creditas, tomar o empréstimo, pagar o cheque especial, e se organizar para pagar o novo empréstimo”, explica. “Isso evita que o endividamento saia do controle [já que houve a substituição da dívida cara por uma mais barata].”

4. Faça um replanejamento das finanças pessoais

Após ter o controle dos gastos, mapeamento das finanças e o refinanciamento das dívidas caras, como a fatura do cartão de crédito atrasado, ou o cheque especial estourado, é importante elaborar um replanejamento das finanças. Ele é essencial para evitar novos endividamentos desnecessários, causados principalmente pela falta de atenção ou de controle.

O especialista indica que, nessa fase, é importante priorizar o que você mais gosta de fazer. A partir disso, o próximo passo é destinar uma verba para ser usado com isso e tentar cortar excessos ou gastos que não sejam prioridade. Isso ajuda a estabelecer um equilíbrio, fazendo com que você consiga manter as finanças em dia.

5. Separe uma reserva financeira de emergência

Com todos os itens anteriores elaborados, o próximo passo é destinar um montante para a reserva de emergência. Esse “fundo” é importante para que você não fique mal-endividado em momentos de aperto e/ou gastos inesperados, como doença e/ou tratamento médico, batida de carro e, até mesmo, perda de emprego.

Segundo Reis, o recomendado é ter uma reserva de emergência para seis meses. Nesse caso, vá aos poucos e separe cerca de 15% da renda líquida. Com o passar do tempo, tente ir aumentando o valor, até chegar em 30% da renda. “O que recomendamos é isso: vá aos poucos, separe uma quantia pequena. Isso ajuda a criar um hábito e o valor pode ser aumentado gradativamente”, afirma.

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